Médico André Oliveira revela detalhes da cirurgia de transplante capilar, que o tornou referência de sucesso no Brasil
Foi-se o tempo que tratamentos e procedimentos cirúrgicos na área da estética eram direcionados apenas ao público feminino. Na última década, o Brasil se tornou sinônimo de intervenções nesta área e ocupa o segundo lugar no ranking de países que mais fazem operações do tipo do mundo, perdendo apenas para os EUA, de acordo com dados de 2024 da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (International Society of Aesthetic Plastic Surgery, ISAPS). Apesar de ainda ser mais procurado pelas mulheres, é crescente o número de homens que também buscam pelo bem-estar e autoestima. Com isto, as terapias e a cirurgia de transplante capilar, neste público, também cresceram. Nesse contexto, o médico André Oliveira, sócio e diretor da clínica NovoFIO Morumbi, que tem sede no nobre bairro do Morumbi na Capital Paulista, e da clínica NovoFIO localizada em Petrolina, Pernambuco, se tornou referência no campo da restauração capilar e nas inovações tecnológicas para combater a queda de cabelo.
André é formado em Medicina pela Fundação UNIRG e se aprofundou nos estudos de Tricologia e Transplante Capilar, consolidando seu conhecimento com formações práticas, como o ‘Fellowship’ com o renomado Dr. Marcos Kawasaki. Com uma abordagem personalizada, André utiliza as técnicas mais avançadas no transplante capilar para oferecer resultados naturais e satisfatórios.
Depois de adquirir expertise e mais de 14 anos de graduação em medicina, e motivado pelas decepções que passou, André decidiu abrir sua clínica. “Por ter vivido o drama de 02 transplantes mal sucedidos, percebi que o nosso país estava carente de boas clínicas e de bons profissionais. Além disso, o interesse da população nesse tratamento cresceu muito. O nosso grande diferencial é que oferecemos a solução completa. Hoje, após esgotadas todas as possibilidades de terapias clínicas, o paciente faz um tratamento pré-operatório, se submete ao transplante capilar e, durante um ano, vai estar indo na clínica para administração de medicações e acompanhamento por mim e a minha equipe, até para que ele tenha realmente o resultado desejado, o melhor resultado possível”, detalha.
O médico explica que, antigamente, as coisas eram mais complicadas, porque os pacientes, na sua maioria homens, não faziam o acompanhamento pós-cirurgia necessário, principalmente porque cada etapa era feita em clínicas ou hospitais diferentes. “O fato de você conseguir concentrar todo o tratamento necessário em um local faz toda a diferença. “Sempre explico para meus pacientes que, depois de operar, eles devem fazer esse acompanhamento para ter um resultado que de fato vão gostar”, relata. “A calvície, por ser uma doença genética, não tem cura. Por isso, mesmo após o transplante, é importante que o paciente continue o tratamento, sobretudo para não perder os cabelos das áreas que ainda não foram afetadas, já que, os cabelos transplantados são resistentes à alopecia androgenética”, diz o médico.
Como é o tratamento A técnica mais usada na atualidade é a FUE (Folicular Unit Extration, ou, extração da unidade folicular, em tradução livre), que consiste em implantar folículo a folículo ( cada folículo pode conter um ou mais fios) de forma minuciosa. “Usamos essa técnica em que pode ser extraído pelos de outras áreas do corpo. Quando a calvície já está avançada, a área doadora, que é aquela área da cabeça que até a pessoa mais calva tem cabelos, não é mais suficiente. Neste caso, lanço mão de uma nova técnica chamada Body Hair, que utiliza outras áreas do corpo, como doação da área da barba, tórax etc.”, explica o médico, que diz que existem instrumentais e técnicas específicas para a extração desses pelos de outras áreas do corpo do paciente. “Talvez a cirurgia de transplante capilar tenha sido a que mais evoluiu nos últimos cinco, seis anos. Antes, o resultado era muito estigmatizado, realmente não ficava bacana, era bastante artificial – tufos de cabelos, semelhantes a cabelos de boneca. Alinhado a uma boa técnica, o avanço tecnológico, como técnicas de microcirurgia, material mais delicado, dentre outros, permite que a cirurgia resulte em uma aparência mais autêntica. Hoje, consigo resultados extremamente naturais. Observem que, em meus pacientes, é imperceptível que foi realizado um procedimento cirúrgico. Doutor André conta que, por causa da pandemia de covid, muitos pacientes, tanto homens quanto mulheres, experienciaram perda capilar como consequência da doença. Segundo informações divulgadas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a queda de cabelo aparece entre os cinco sintomas mais relatados por pacientes após a recuperação da covid-19. “O COVID provoca uma reposta inflamatória intensa, que somada ao trauma psicológico, é um verdadeiro combo para a queda de cabelo”, explica André.
O acesso aos tratamentos capilares também ficou mais facilitado, e com preços mais atraentes. Tanto que as viagens a outros países para realizar a cirurgia, como era comum, ficaram mais escassas. “No começo, teve muito disso. Eu, por exemplo, me submeti ao segundo transplante capilar na Turquia, onde o transplante é considerado um procedimento estético, e não uma cirurgia que tem que ser feita por um médico. De forma totalmente irracional, fui atraído pelo preço, ao invés de buscar o valor que só um bom médico, juntamente com a sua equipe, pode ofertar. Essa questão da Turquia começou a criar um “black market” muito ruim. Muitos pacientes, assim como eu, fizeram a cirurgia e voltaram com resultados desastrosos”, lamenta. “O que vem me entristecendo é ver que aqui no Brasil, infelizmente, está começando a acontecer o mesmo. Tenho recebido muitos pacientes, que foram em busca de procedimentos baratos, descontentes com resultados de transplantes visivelmente ruins”.
Quando realizado por um profissional qualificado, apesar da delicadeza do procedimento, o pós-cirúrgico é tranquilo e o paciente retorna em poucos dias para suas atividades normais. “Para se ter uma ideia, com as técnicas e equipamentos que utilizo, os nossos prazos são ainda menores quando comparados com o transplante convencional, por exemplo, após uma semana o paciente já pode fazer atividade física, retornar ao trabalho, utilizar boné etc. Óbvio que tudo isto vai depender de o paciente seguir as nossas recomendações”. “Outro ponto importante é que o profissional explique, detalhadamente, como será cada fase do pós operatório. O que mais se vê são pacientes ansiosos e desesperados achando que o seu procedimento não deu certo. Geralmente, o resultado só será percebido após o terceiro mês e, o resultado definitivo, é em torno de um ano”, afirma. Dr André destaca que, assim como em todas as áreas da medicina, prevenir é melhor do que remediar. Por isso, em sua clínica, ele oferece tratamentos clínicos inovadores para a calvície. Ele frisa que o transplante capilar é o último recurso e deve ser indicado para casos em que os novos tratamentos clínicos já não são mais efetivos, pois o folículo está “morto”. “Folículo morto não ressuscita”, brinca o doutor.
Saiba mais sobre os procedimentos através do site da clínica NovoFIO Morumbi:
https://www.novofiomorumbi.com/
Instagram @dr.andreoliveira
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